sexta-feira, 30 de março de 2012

Why I refuse to debate with William Lane Craig

Publiquei no outro blog algumas considerações sobre as justificativas de Richard Dawkins para não debater com Craig, publicada no The Guardian no fim do ano passado.

domingo, 25 de março de 2012

VINACC, ou: a mala que trouxemos da Paraíba II

No último carnaval, estivemos pela segunda vez no Encontro Nacional para a Consciência Cristã e, como no ano passado, trouxemos uma mala cheia de livros. Começando pelos lançamentos da recém-fundada Visão Cristocêntrica Publicações:

1. Muito mais que louvor: uma abordagem franca sobre a adoração na igreja, de Renato Vargens (esse foi presente do autor);

2. A mulher e o padrão bíblico de feminilidade, de Janeide Andrade Feitosa;

3. Apostasia, Nova Ordem Mundial e governança global: uma visão cristã do fim dos tempos, organizado por Uziel Santana, com contribuições de Robson Fernandes, Augustus Nicodemus, Russell Shedd, Norman Geisler e a Norma (esse eu já li);

4. Um cristão do direito num país torto: textus et conspectus sobre a realidade política brasileira, de Uziel Santana;

Os seguintes são de outras editoras, mas foram escritos por pessoas que estavam no evento como palestrantes:

5. Fale, mulher, de Joyce Every-Clayton (esse foi presente da autora);

6. A igreja e o criacionismo, de Adauto Lourenço;

7. O mundo, a carne e o diabo, de Russell Shedd;

8. Uma exposição de Tiago: a sabedoria de Deus, de Russell Shedd e Edmilson Bizerra;

9. O fim de uma era: um diálogo, crítico, franco e aberto sobre a igreja e o mundo nos dias de hoje, de Walter McAlister;

10. O Pai nosso: desvendando a mais importante oração da hstória do cristianismo, de Walter McAlister;

11. Enciclopédia de apologética, de Norman Geisler;

12. Eleitos, mas livres: uma perspectiva equilibrada entre a eleição divina e o livre-arbítrio, de Norman Geisler;

Em seguida, vêm os livros mais propriamente teológicos:

13. Paulo, o apóstolo da graça: sua vida, cartas e teologia, de F. F. Bruce;

14. O cânon das Escrituras, de F. F. Bruce;

15. O comentário de João, de D. A. Carson;

16. Escândalo: a cruz e a ressurreição de Jesus, de D. A. Carson;

17. Jesus e os evangelhos: uma introdução ao estudo dos quatro evangelhos, de Craig Blomberg;

Compramos também algumas obras mais históricas e biográficas:

18. História ilustrada do cristianismo, em dois volumes, de Justo Gonzales (esse eu li há vários anos na edição original, em dez volumes, e achei que valia a pena ter em casa);

19. E se Jesus não tivesse nascido?, de D. James Kennedy e Jerry Newcombe;

20. C. S. Lewis, o mais relutante dos convertidos, de David Downing;

21. João Calvino: amor à devoção, doutrina e glória de Deus, organizado por Burk Parsons, com contribuições de dezenove autores, entre os quais Beeke, Ferguson, Horton, Lawson e Macarthur;

Comprei também alguns livros lançados pela Missão Portas Abertas, falando sobre os cristãos perseguidos em outras partes do mundo:

22. Cristãos secretos: o que acontece quando muçulmanos se convertem a Cristo, do Irmão André em coautoria com Al Janssen;

23. Lágrimas e sorrisos: as mulheres esquecidas da igreja perseguida, de Anneke Companjen;

24. Noite de um milhão de milagres: os bastidores do Projeto Pérola, de Paul Estabooks (esse é sobre um grande projeto de contrabando de bíblias para a China);

E, para terminar, obras que deverão ser úteis para a nossa vida familiar:

25. Instruindo o coração da criança, de Tedd Tripp e Margy Tripp;

26. Homens fortes: um guia básico para a liderança familiar, de John Crotts.

quarta-feira, 14 de março de 2012

Citação X: Marquês de Montrose

James Graham (1612-1650), Marquês de Montrose, mártir sepultado na Catedral de St. Giles, em Edimburgo, Escócia. Em seu túmulo está escrito:

Scatter my ashes - strew them in the air -;
Lord, since Thou know'st where all those atoms are,
I'm hopeful Thou'lt recover once my dust,
And confident Thou'lt raise me with the just.

Espalhem-se minhas cinzas, dispersem-se no ar;
Senhor, se sabes onde cada átomo está,
Tenho esperança de que esse pó reunirás,
Confiando que com os justos me levantarás.

(citado por Edith Schaeffer em The Tapestry: the life and times of Francis and Edith Schaeffer, Waco, Word Books, 1981, p. 268)

sexta-feira, 9 de março de 2012

Levítico V

O episódio da morte dos sacerdotes Nadabe e Abiú diante do Senhor pouco depois de sua consagração, narrado em Levítico 10.1-7, traz uma porção de lições importantes, que se estendem por todo o capítulo. Tentarei resumir abaixo alguns aspectos levantados por Harrison em seu comentário.

1. Os dois sacerdotes puseram brasas em seus incensários, puseram incenso sobre as brasas e os apresentaram ao Senhor. Existem aí pelo menos três erros: primeiro, o fogo que eles apresentaram não foi retirado do altar do holocausto, que havia sido aceso pelo próprio Deus durante a cerimônia da consagração dos sacerdotes. A desobediência a esse preceito, que se encontra em 16.12, resultou na apresentação de "fogo estranho" perante o Senhor. Em segundo lugar, apenas o sumo-sacerdote tinha autorização para apresentar a Deus incenso num incensário de brasas, e mesmo ele só devia fazê-lo uma vez por ano, no dia da expiação; e nem Arão nem Moisés foram consultados quanto a essa súbita mudança nos procedimentos decretados por Deus. Trata-se, portanto, de um ato intencionalmente rebelde, usurpador e profanatório, e não de mero descuido.

2. Além de tudo isso, é provável que os dois estivessem bêbados, o que constitui transgressão adicional pela falta de reverência implicada nesse estado. É o que diz a tradição oral rabínica, e isso explica a proibição, feita no versículo 9, do consumo de bebidas inebriantes pelos sacerdotes antes de oficiar os rituais.

3. O final do capítulo mostra que a questão fundamental não é a mera obediência a regrinhas rituais supérfluas, e sim o espírito de obediência e sujeição ao Deus que impôs essas regrinhas. Arão e seus dois filhos restantes erraram em não seguir o ritual prescrito em 9.8-11. Não se sabe se não o fizeram por excessiva tristeza, por medo ou por terem ficado apenas desnorteados em decorrência da morte de Nadabe e Abiú. Seja como for, nao havia espírito de rebeldia, e por isso foram perdoados por Deus e por Moisés.

segunda-feira, 5 de março de 2012

Sumário - livretos da PES

Entre outubro de 2009 e fevereiro de 2010, fiz uma série de dez postagens sobre vários livrinhos da PES, que eu e a Norma ganhamos de presente do pr. Augustus. Com exceção de um livreto do pb. Solano Portela, o "Cinco pecados que ameaçam os calvinistas", são todos de autoria do próprio Augustus.

1. Calvino e a responsabilidade social da igreja: 27 de outubro de 2009;
2. Calvino, o teólogo do Espírito Santo: 2 de outubro de 2009;
3.
Tolerância no Novo Testamento: 11 de novembro de 2009;
4.
Cinco pecados que ameaçam os calvinistas: 17 de novembro de 2009;
5. Cinco pecados que ameaçam os calvinistas: 10 de dezembro de 2009;
6. Ordenação de mulheres: 22 de janeiro de 2010;
7. Ordenação de mulheres: 31 de janeiro de 2010;
8. Teologia relacional: 9 de fevereiro de 2010;
9. Teologia relacional: 15 de fevereiro de 2010;
10. Teologia relacional: 21 de fevereiro de 2010.

quinta-feira, 1 de março de 2012

Citação IX: Edith Schaeffer

"Eu me lembrei de mim mesma aos cinco anos, inclinando-me sobre a amurada de nosso navio The China enquanto chegávamos ao porto de Honolulu, em 1920. Eu amei os telhados rosados e as palmeiras verdes, e decidi voltar ali algum dia. Eu estava a caminho daquele grande país onde, assim eu ingenuamente pensava, todas as pessoas conheciam o Deus verdadeiro e ninguém abandonava suas bebezinhas à morte em um pagode pelo fato de elas não serem meninos, como se fazia na China. Que desejo ardente tinha eu de ver aquilo deixando de acontecer em todo lugar, de ter a certeza de que eu poderia um dia vir a falar e explicar por quê os bebês não devem morrer! Agora, sessenta anos depois, eu estava em uma parte da América, um país em que as pessoas vieram a pensar que não há problema em matar seus próprios filhos, sejam meninos ou meninas - aquelas de quem elas serão os ancestrais. Como eu, aos cinco anos, teria gritado de choque e desapontamento se soubesse que as pessoas estavam se convencendo de que estavam sendo "libertas" ao mergulhar nas práticas pagãs de abandonar seus filhos e filhas. Eu tinha idade suficiente para falar agora, pensei enquanto dava minha palestra. A mensagem era tragicamente necessária na última parte do mesmo século. Que coisa incrível é o 'progresso'! Uma evolução do mal! ... Ou uma confusão quanto ao que é amargo e o que é doce, o que é alimento e o que é veneno, o que é vida e o que é morte."

(The Tapestry: the life and times of Francis and Edith Schaeffer, Waco, Word Books, 1981, p. 558-559; tradução minha)

P.S.: Filha de missionários, Edith nasceu na China, e conheceu o Havaí, aonde retornou em 1980, durante sua primeira viagem aos Estados Unidos.